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Rodrigo Garcia nomeia novo chefe da Ouvidoria das Polícias de SP



Por g1 SP — São Paulo

24/12/2022 12h02 Atualizado há 2 dias




Novo ouvidor das Polícias de SP, Cláudio Silva tem 46 anos e é professor de educação física — Foto: Arquivo Pessoal



Nomeação de Cláudio Silva, militante dos movimentos negro e de hip hop, foi publicada no Diário Oficial deste sábado (24). Mandato do último ouvidor terminou em fevereiro, e a lista com possíveis postulantes estava com Garcia desde outubro. Condepe acionou a Justiça para que indicação fosse feita ainda este ano.


O governador Rodrigo Garcia (PSDB)mudou de ideia e escolheu o novo ouvidor das Polícias do Estado de São Paulo.


Cláudio Silva tem 46 anos e é professor de educação física. Militante dos movimentos negro e de hip hop, atuou como coordenador do SOS Racismo da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo de 2019 a 2021 e foi Coordenador de Políticas para a Juventude da Prefeitura de São Paulo entre 2015 e 2016. Na última eleição, Cláudio Silva foi indicado pela Associação Santos Mártires. Também disputaram o cargo Alderon Pereira da Costa, indicado pela Rede Rua, e Renato Simões, indicado pelo Instituto Terra, Trabalho e Cidadania.



O Palácio dos Bandeirantes recebeu a lista tríplice com nomes dos candidatos mais votados em eleição do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) em outubro, mas não indicou um nome. Conselho acionou a justiça cobrando a definição.


O mandato de Elizeu Lopes Soares acabou em fevereiro deste ano, mas o advogado criminalista segue no cargo pois um decreto de 2013 determina que ‘’responderá pelo expediente do órgão seu último titular’’.

Uma das funções da Ouvidoria é receber denúncias de ações irregulares ou abusivas cometida pelas polícias civil, militar ou científica. É esse órgão que pede que autoridades apurem tais atos.


Em fevereiro, manifestantes da Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio ocuparam o terceiro andar do prédio da Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, no Centro da capital paulista. De acordo com o coletivo, o ato foi pacífico e ocorreu em protesto contra a manutenção do ouvidor Elizeu Soares Lopes no cargo.



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