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Greve dos entregadores ganha adesão de 98% da categoria, afirma CUT

Em apoio à luta dos profissionais, usuários de aplicativos tem prometido não fazer pedidos no dia 1º de julho

A Central Única dos Trabalhadores declarou nesta quarta-feira (24) que a greve dos entregadores por aplicativo, marcada para 1º de julho, tem ganhado ampla adesão desde o anúncio feito pelos profissionais, em 16 de junho.

A previsão inicial, de cinco mil profissionais paralisados, aumentou em razão da mobilização dos entregadores e do apoio de usuários que fazem pedidos por aplicativos. Uma campanha tem sido mobilizada nas redes para que não haja pedidos no dia 1º.

“A gente está conseguindo o apoio de parte dos clientes que sabem o quanto a gente trabalha sem direito algum. Não fizemos este tipo de pedido a eles, mas é bom contar com esse apoio”, afirmou Mineiro, um dos organizadores da greve no Brasil, à CUT.

“Não haverá manifestação nas ruas, mas vamos dialogar com quem quer trabalhar neste dia, especialmente nos locais de maior movimentação de entregadores da Uber, Ifood, Rappi, Lalamove e Loggi, para que entendam que a luta é de todos”, completou.

Os entregadores defendem que sejam criadas garantias mínimas para o trabalho, como um salário melhor (incluindo uma renda mínima para cada entregador), redução da jornada e melhor assistência e segurança no trabalho, especialmente devido os perigos que enfrentam em meio à pandemia do novo coronavírus.

A maioria dos entregadores trabalham para aplicativos como Rappi, iFood, UberEats, Loggi e James, mas essas empresas travam uma batalha na Justiça para não reconhecer o vínculo empregatício, e os considera apenas como “parceiros”.

No dia 15 de junho, o Fórum Entrevista conversou com o entregador Paulo Roberto Lima, o Galo, um dos representantes do grupo de Entregadores Antifascistas, que explicou a luta da categoria por condições de trabalho mais dignas.

ASSISTA à entrevista de Paulo Galo:

 

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