top of page

Gilmar Mauro, líder do MST, relembra Massacre de Eldorado do Carajás, há 24 anos


Gilmar Mauro destaca como atitudes do Bolsonaro são determinantes para aumento na violência no campo - Foto: Reprodução/MST

O episódio do Massacre de Eldorado do Carajás para sempre estará na memória de todos trabalhadores rurais sem terra do Brasil e de todo mundo. Para Gilmar Mauro, é essa a síntese que se pode fazer de um momento tão triste, porém determinante na história do MST.

Gilmar Mauro, da direção nacional do movimento, afirma que para sempre será lamentado a morte dos 21 sem-terra pelas mãos de 155 policias militares. Porém, o líder destaca que o MST saiu daquele 17 de abril de 1996 fortalecido e disposto a levar a luta pelo direito à terra até o fim.

"Condenados por massacre de Carajás cumprem pena em liberdade e têm apoio de Bolsonaro"

"Evidentemente que Eldorado do Carajás marcou a historia do MST, e da luta camponesa também no mundo, porque a partir dele se estabeleceu o 17 de abril como o Dia da Luta Internacional pela Reforma Agraria."

Gilmar Mauro fala isso emocionado. Porém, ele é obrigado a admitir que passados 24 anos, o país vive uma onda de graves retrocessos no campo.

"Mas hoje nós estamos vivendo um contexto de um massacre de outro tipo, de outra natureza, talvez híbrido, não só pela pandemia, a pandemia é parte disso", define Mauro.

"Presidente estimula abertamente a matança", diz líder do MST ao relembrar Carajás"

Na entrevista exclusiva com o Gilmar Mauro, você pode conferir toda sua análise do Massacre de Eldorado do Carajás e também ouvir como ele analisa a atual conjuntura diante da pandemia do coronavírus.

Edição: Lucas Weber

bottom of page