Orçamento 2019: Mobilidade, urbanismo e desestatização
A Comissão de Finanças realizou, na sexta-feira (09/11), Audiência Pública Temática para discutir os recursos previstos no Orçamento 2019 das áreas de transporte, urbanismo e desestatização.
A necessidade de aumento de verbas para o subsídio, concessão de terminais, manutenção de ciclovias e mobilidade a pé, foram temas questionados por entidades da sociedade civil convidadas para o evento. Participaram do encontro representantes do Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Rede Nossa São Paulo, Ciclocidade e Cidadeapé - Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo.
O coordenador da Rede Nossa São Paulo, Américo Sampaio, apontou que os recursos previstos para a pasta de Transportes não atendem ao Programa de Metas estabelecido pela Prefeitura. “O orçamento para expandir a rede cicloviária e fazer a manutenção da rede existente é muito baixo. A verba para construção de novos terminais, manutenção e acessibilidade desses espaços também é. A previsão não corresponde ao que está estabelecido no Programa de Metas. Se o orçamento for aprovado da forma que está, teremos, no ano que vem, graves problemas na mobilidade”, disse Sampaio.
Privatização
Conforme já havia dito anteriormente o vereador Jair Tatto, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, a proposta apresentada pelo Executivo superestimou a arrecadação com as privatizações.sa
“Existem alguns projetos de privatização que ainda tramitam na Câmara, mas a Prefeitura já está contando com essa receita para o ano que vem. Não sei como vão alcançar a meta de R$ 5 bilhões, já se passou metade do mandato e não temos nem R$ 1 bilhão executados”, disse Tatto. O orçamento da Secretaria Municipal de Desestatização e Parcerias encolheu 15%, com previsão de R$ 12,8 milhões para 2019.
Leia aqui reportagem do Portal da Câmara sobre a Audiência. Acompanhe também o site Diário do Transporte também acompanhou o evento e trouxe reportagem sobre os debates na área de mobilidade da audiência temática.
Da redação